sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MORADORES DE RUA


                                VAMOS MUDAR ESSA SITUAÇÃO NA SOCIEDADE
  (Ronaldo Torres)

A presença da "população de rua" na modernidade esta tão incorporada à paisagem que já se tornou banal. Paradoxalmente, só são notados pela grande maioria da população quando não estão presentes.
É um de nossos objetivos comprovar que o agravamento da situação em relação aos moradores de rua tem haver com o desenvolvimento cientifico e tecnológico, que cada vez mais significa geração de riqueza com diminuição de pessoas no mercado de trabalho formal. Abordaremos, portanto, as mudanças operadas no mundo do trabalho e que certamente contribuem significativamente para o agravamento da situação dos que moram nas ruas.
É pertinente dizer que o presente trabalho é uma síntese de nossa monografia de graduação, e que na oportunidade elaboramos um roteiro de entrevistas para que pudéssemos obter conhecimento acerca dos moradores de rua. Algumas das tabelas geradas a partir dos dados obtidos em nossa pesquisa de campo, integram a composição deste trabalho. Sendo que todas as tabelas geradas serão apresentadas em transparências. Apresentaremos também transparências de fotografias que foram produzidas durante a realização do trabalho de campo. Também abordaremos a questão dos territórios e das novas territorialidades em escala mais local, sobretudo, em relação aos mais "estigmatizados negativamente" na área central do Rio de Janeiro.

A Fundação Leão XIII, órgão vinculado à Secretaria de Assistência Social e Direitos
Humanos do Estado do Rio de Janeiro, possui ao todo cinco unidades: Higienópolis
(Centro de Triagem), local este que está sendo realizada as referidas reflexões, Itaipu,
Campo Grande, Sepetiba e Itaboraí, onde todas garantem abrigos aos moradores de rua, que
recebem alimentação e cuidados referentes à saúde.
Todos os centros sinalizados contam com equipes de vários profissionais que
compreendem: assistentes sociais, psicólogos, médicos, dentistas, entre outros. Tais
especialistas desenvolvem ações diretas de prevenção, inserção e promoção social nas
comunidades carentes e em bolsões de pobreza em todo o Estado.
A maioria da população de rua atendida na Fundação é do sexo masculino,
compreendendo pessoas entre 25 e 64 anos de idade, dos quais 40% situadas da capital do
Rio de Janeiro, 15% de outras cidades do estado e 35% vindas de estados do Brasil. A
população se encontra nesta situação de pobreza em razão de vários fatores como: extrema
vulnerabilidade física, mental e social; doentes, muitos deles idosos e portadores de
deficiências que foram abandonados por suas famílias, além de outros, todos apresentando,
de um modo geral, um longo e triste histórico de vida nas ruas e asilos.   


 Vistos de maneira negativa pelos demais habitantes, os moradores de rua incham cada vez mais os centros das cidades capitalistas, expondo suas misérias no meio das ruas. Muitas vezes com práticas em público (nas ruas) que normalmente se dão no espaço privado (em casa), como por exemplo: tomar banho nos chafarizes das praças públicas e também lavar e estender roupas, bem como dormir em espaço público (calçadas e bancos de praças).
                                                                  


OQUE O GOVERNO ESTÁ FAZENDO COM RELAÇÃO PRA MUDAR ESSE QUADRO?



UMA AJUDA

 


FECHAR OS OLHOS?
                                            
                                                                                           






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